Texto: Alexandre Peconick
Fotos: Divulgação SEEL
Thaiane Rebelo, Thainá Polzl, Jefferson Escarani e Lucas Brasil. Este competente e entrosado time forma a Sala Técnica da SEEL; importantíssimo braço da empresa no apoio às nossas obras em questões relativas ao projeto de obra e à execução das operações; quer seja na elaboração, ajustes e aditivos ao projeto executivo ou ainda à produção e disseminação de conhecimento técnico. Neste ano de 2021 a sempre meticulosa e precisa intervenção desta equipe atingiu alta performance, extremamente decisiva para nos ajudar a explicar resultados elogiadíssimos por nossos clientes em obras complexas, desafiadoras, algumas delas no limite. Por meio de sua Sala Técnica, a SEEL oferece aos seus clientes um suporte técnico com garantia de evolução contínua.
“A Sala Técnica, sem dúvida, se traduz em grande diferencial que a SEEL Engenharia leva diariamente ao mercado, uma segurança para as nossas equipes de campo nas obras, bem como para os nossos clientes; além disto, agregam na gestão do conhecimento interno da empresa”, destaca Paulo Henrique Dias, Diretor da SEEL. A imagem de abertura desta matéria mostra a equipe atuando em seu espaço dentro de nossa sede em Duque de Caxias (RJ).
Um dos exemplos que podemos destacar de uma atuação impecável se deu nas Obras 811 e 842, ambas para o cliente DER-RJ na Rodovia RJ-163, estrada que faz a ligação entre os municípios de Penedo e Visconde de Mauá (RJ). Ambas as obras foram executadas no limite máximo das linhas que respeitaram a ecologia local. Tanto na Obra 811 quanto na Obra 842, a Sala Técnica da SEEL desenvolveu o projeto executivo, acompanhou a sua execução e fez os ajustes necessários para garantir a qualidade e a assertividade dessas obras.
Já na Obra 818, a construção de uma nova passarela em concreto armado e pré-moldado para pedestres em Garuva – SC, que terá cerca de 200 m e atravessa a BR-101 (para o cliente Autopista Litoral Sul), a Sala Técnica, além do projeto executivo das estacas raiz, está realizando o acompanhamento técnico da obra. “Agora estamos executando as estacas e é natural que existam excentricidades das mesmas em relação às suas posições projetadas; nesse sentido, estamos reavaliando o projeto, confirmando se as estacas projetadas atendem aos novos esforços e se a armadura dos blocos precisará ou não de reforços”, Thaiane Rebelo, engenheira responsável pela gestão da Sala Técnica da SEEL.
A equipe de quatro engenheiros civis faz o projeto não apenas com a visão do projetista; mas também com o ponto de vista, trazido pelos engenheiros coordenadores, das situações práticas vividas nas obras. A Sala Técnica da SEEL desenvolve projetos de obras, levando em consideração toda a complexidade física do local da obra, topografia do terreno, equipamentos a serem usados, entre outros fatores. “Algumas vezes os projetos são mergulhados em teorias, mas carecem de informações práticas das obras, fato que a equipe da sala Técnica em uma troca e fluxo contínuos de informações, além de visitas aos locais das obras, consegue solucionar”, acrescenta Thaiane, profissional com Mestrado em Geotecnia pela COPPE-UFRJ.
Obra 818, a construção de um passarela em Garuva (SC) conta com amplo suporte da Sala Técnica desde a fase de elaboração do projeto
Trabalho também previne eventuais problemas
Apoio técnico em Engenharia também tem um forte viés preventivo de problemas, como é o caso específico da Obra 838, com a Transpetro; um marco para a empresa em sua entrada no segmento das obras marítimas.
No caso desta obra, como argumenta Thaiane Rebelo, a equipe da Sala Técnica deu um apoio muito importante na questão da cravação das estacas pré-moldadas. “Foi preciso reavaliar o projeto junto ao projetista da empresa Bethon Stahl. A Thainá Polzl foi para lá dar conta de algumas coisas que não haviam sido previstas e tivemos a oportunidade de corrigir preventivamente e evitar problemas. O trabalho com estacas submersas é algo bem novo para nós; como exemplo, temos a questão da guia para a cravação dessas estacas que, aparentemente, seria algo simples; mas na prática se resulta em consequências mais complexas no projeto”, revelou a engenheira.
Curso para operadores de perfuratriz
No último mês de outubro a Sala Técnica deu suporte a mais de 15 obras da SEEL em simultaneidade; respondendo a demandas de diferentes expertises.
Para a Obra 849 com a VALE, no Pará, por exemplo, além de conduzir o projeto de ancoragem de alpinistas e do apoio técnico ao dimensionamento dos compressores para as perfuratrizes; uma das demandas cumprida é singular: gestão do conhecimento ou aprimoramento técnico. Junto ao Diretor Paulo Henrique Dias e ao Supervisor da Manutenção, Marcelo Vicente, a Sala Técnica desenvolveu um curso para os operadores das perfuratrizes. Coube à Sala Técnica o apoio ao desenvolvimento do material para proporcionar esse treinamento. O resultado desse curso foi extremamente positivo segundo informações obtidas junto à liderança técnica da Obra 849 com a VALE.
OLHO VIVO no que precisamos APRIMORAR
Acabou o trabalho?! Que nada. O time é incansável, multidisciplinar e multitarefas. A equipe da Sala Técnica SEEL também identifica temas dentro das expertises Geotecnia e Construção Civil que precisam ser aprimorados pelos nossos profissionais e, nesse sentido, promove em formatos híbridos, cursos, palestras e treinamentos individuais ou coletivos, ou ainda dá suporte ao desenvolvimento destes.
Outro ponto é o desenvolvimento e atualização de procedimentos e manuais técnicos dos serviços. Recentemente foram atualizados os procedimentos de solo grampeado, tela chumbada, instalação de chumbadores em rocha com resina, ensaio de arrancamento e ensaio de verificação de carga.
Sempre bom esclarecer “o caminho das pedras”
De acordo com Thaiane Rebelo, os profissionais da Sala Técnica sempre trocam ideias com os coordenadores das obras e engenheiros residentes durante o desenvolvimento dos projetos para aliar as questões técnicas às questões de campo. Além disso, durante a execução das obras, os engenheiros comumente entram em contato com a Sala Técnica para tirar dúvidas.
“Aproveitamos para alertá-los quanto a erros comuns que podem ser cometidos. Como conhecemos os nossos colaboradores, sabemos onde costumam ser as dúvidas deles ao interpretar uma planta. Com isso, durante o desenvolvimento dos projetos, já tentamos deixar estes pontos o mais claro possível”, finaliza Thaiane.