Como a solução EPC da SEEL está viabilizando novos projetos de energia hidrelétrica
Energia Elétrica

Investimentos em infraestrutura energética são fundamentais para impulsionar o desenvolvimento econômico e sustentável do Brasil. Conforme prevê o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2034), a capacidade instalada do país deve saltar dos atuais 237 GW para cerca de 320 GW até 2034, com investimentos totais estimados em R$153 bilhões. Este crescimento reforça o compromisso do país com a sustentabilidade, com projeção de que 90% da matriz energética será renovável até 2034. Além disso, estima-se um aumento médio do consumo de energia de 2,9% ao ano, demandando um crescimento anual na oferta de energia de 3% até 2030.

A realidade e os desafios dos projetos menores

Historicamente, empresas de EPC (Engenharia, Procurement e Construção) moldaram seus modelos de negócios para atender megaempreendimentos com escalas financeiras e operacionais elevadas. Essas empresas tipicamente focam em projetos acima de R$100 milhões, diluindo custos fixos em empreendimentos maiores. Além disso, segundo dados do FGV IBRE (2024), 71% das empresas de construção relatam dificuldades para alocar mão de obra qualificada em projetos menores, preferindo concentrar recursos em obras de grande escala. Para Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), cujo investimento médio varia entre R$10 milhões e R$50 milhões, a construção é desproporcionalmente cara e pouco competitiva. Enfrentam grandes dificuldades devido aos altos custos fixos, que chegam a representar até 30% dos orçamentos totais. Além disso, os custos de construção para projetos de infraestrutura aumentaram em média 18–22% em dois anos, inviabilizando modelos baseados em baixa margem e alta rotatividade — típicos de pequenos contratos.

A solução EPC da SEEL

Identificando essa lacuna, a SEEL leva ao mercado, além das propostas convencionais de pacote exclusivamente civil, uma solução EPC integrada, baseada em alianças estratégicas com empresas especializadas em eletromecânica e hidromecânica. Esta solução turnkey permite à SEEL assumir integralmente as etapas da implantação, ampliação ou retrofit, e ao mesmo tempo proporcionais uma significativa redução dos custos operacionais, agilidade na implantação e otimização dos recursos financeiros e técnicos.

Ricardo Müller, Head da Unidade de Negócios de Energia Renovável da SEEL, destaca os benefícios da sinergia entre as empresas: “Já estamos viabilizando projetos EPC com redução significativa nos prazos de entrega graças a essa colaboração, que fortalece nossa capacidade de execução e amplia as possibilidades para nossos clientes.”

Essas coalizões viabilizam projetos que antes eram considerados inviáveis, gerando retornos financeiros atraentes para investidores e promovendo uma expansão mais eficiente e rápida da matriz energética brasileira. Segundo Filippo Rodrigues, Líder de Alianças Estratégicas da SEEL: “Nosso modelo integrado EPC foi desenhado para superar as dificuldades das grandes empresas em projetos menores, criando sinergias com parceiros especializados que permitem redução de custos operacionais, maior eficiência na execução e melhores resultados financeiros para todos.”

A importância das alianças empresariais para o desenvolvimento nacional

A parceria entre SEEL e essas empresas abre caminho para novas oportunidades no setor de energia. Rodrigo Vaz, Desenvolvedor de Negócios de Energia da SEEL, comenta sobre o potencial da cooperação: “Esperamos que os projetos de construção, ampliação e repotencialização de hidrelétricas aumentem nos próximos anos, principalmente a partir dos leilões previstos para 2025. O mercado de energia renovável já vem demandando e demandará cada vez mais soluções integradas e eficientes para viabilizar seus empreendimentos. E essa parceria entre empresas de grande porte e qualidade nos permite ofertar para o setor um serviço com um valor mais atraente, além de obras de engenharia integradas e consequentemente com melhor gestão de interfaces.”

O modelo EPC integrado desenvolvido pela SEEL demonstra claramente como alianças estratégicas podem superar desafios estruturais e viabilizar projetos essenciais para o desenvolvimento do país. A experiência da SEEL serve como referência não apenas no setor hidroelétrico, mas também como uma abordagem replicável em outras áreas críticas de infraestrutura nacional.