O nome já diz tudo: existe uma emergência que não pode esperar. Imensos deslizamentos de rocha e terra fecham rodovias, atingem casas, colocando em sério risco a segurança e circulação da população.

Assim como os acontecimentos no Litoral de Santos, em 2011 a região serrana do Rio de Janeiro foi afetada por fortes chuvas e enchentes. A cidade de Teresópolis teve situação mais crítica e foi onde nós da SEEL Engenharia intervimos com a recuperação de algumas das encostas que deslizaram.

Além do inevitável transtorno para a população, os deslizamentos afetaram também o fluxo de veículos nas rodovias, acarretando prejuízos econômicos para as demais cidades da região serrana.

Em contraponto, em 2021, as cidades de Penedo e Visconde de Mauá atuaram preventivamente com receio das mudanças climáticas. A capacidade de vazão da água não era mais suportada pelos três bueiros existentes na estrada que liga as cidades.

A SEEL executou meticuloso trabalho de contenção de encosta, construção de uma ponte, passagens de fauna e um canal de drenagem que direcionou a água da chuva a um curso que não mais causaria danos à estrada que liga Penedo a Visconde de Mauá, dentro do Parque Estadual da Pedra Selada. O sucesso se traduziu pela parceria entre a equipe de obra, o time de engenharia da SEEL, o cliente e a equipe de Gestão Ambiental da UERJ.

O projeto executivo previa a criação de um canal, mas a Engenharia da SEEL recalculou a largura ideal, mudando sua posição geográfica e conferindo uma vazão mais segura. A ponte definitiva possibilitou, então, a função de drenagem desse canal. “A obra preparou o local para suportar o pior cenário possível de precipitação de chuva; esse canal, por exemplo, é direcionado a uma cachoeira, tudo bem planejado para que o cuidado ao meio ambiente seja respeitado”, aponta Marcio Braga, Engenheiro Coordenador da Obra pela SEEL.

Cuidados Ambientais em Obra Emergencial

Executar todos as nossas obras levando em conta todos os cuidados ambientais, sustentabilidade e segurança é um valor da SEEL. Em obras emergenciais não poderia ser diferente, mesmo com a celeridade necessária para atuação das equipes.

Procuramos em nossos projetos o mínimo impacto possível no meio ambiente, como aconteceu na obra para construção da ponte mencionada acima. O projeto foi redesenhado para evitar a remoção de 15 árvores.

Além da construção de uma ponte definitiva que aumentou em 40% de sua capacidade de carga, a SEEL executou outras soluções de contenção de encostas e erosões do terreno como reforço de cortina atirantada, solo grampeado à jusante e à montante, muros ancorados com tirantes e estacas raiz, tela de alta resistência, hidrossemeadura e drenos horizontais profundos (DHPs).

Já entre os Km3 e Km5 na Rodovia Juscelino Kubitschek de Oliveira BR-459 (em Piquete – SP), trecho na divisa entre São Paulo e Minas Gerais; executamos soluções para deslizamentos de solo e rocha ocorridos e que interditaram as duas vias da estrada. Entre os serviços: solo grampeado (2.288 m²), aplicação de telas de alta resistência (1.865 m²), biomanta com fibra de coco (1.235 m²), muro de gabião de 210 m³, enrocamento de 2000 m³ e concreto projetado com fibra metálica (69.80 m³).

Além da conscientização das equipes de obra com diálogos e palestras; as ações ambientais da SEEL se destacam pelas atitudes; como a do controle da qualidade da água, e a da passagem de fauna, após construção de uma ponte.

Alguns “segredos” para o sucesso de obras emergenciais rodoviárias

De forma geral existe um passo a passo que em OBRA EMERGENCIAL a SEEL Engenharia costuma seguir…

DNIT ficou MUITO SATISFEITO com o resultado da Obra

Além da pressão para liberar a rodovia outro desafio na Obra da SEEL para o DNIT foi o de trabalhar a fibra metálica (e não a tela metálica, que seria mais comum) em composição com o concreto. “O componente das fibras metálicas deixa o concreto menos fluido, o que aumenta o risco de entupimento da rede; então tivemos extrema habilidade nas duas concretagens, uma delas feita com uma bomba lança, que conferiu mais agilidade para a execução do trabalho que foi concluído dentro do prazo”, celebra um dos engenheiros da SEEL que atuou nesta obra.

TRADUÇÃO FIEL de resultado IMPECÁVEL

Ana Carvalho, engenheira civil Coordenadora das Equipes Ambientais da UERJ (parceira no projeto), nos registrou a imagem no trecho da obra finalizada no Km 19 da Rodovia RJ-163. Segundo ela, a foto traduziu, sobretudo, o respeito ao meio ambiente no resultado final da obra. “A imagem exibe uma área sensível na qual se veem as bordas da vegetação muito bem conservadas, o verde e o quanto a obra conseguiu se limitar ao mínimo espaço nas laterais para não afetar a vegetação; reflete fiel e precisamente o cuidado que a equipe da SEEL teve; o que é um baita desafio alcançar esse nível de detalhamento em se tratando de obra emergencial”, elogia.