Obras em lâminas d’água trazem resultados que enchem os olhos e facilitam acessibilidade

SEEL Engenharia foca na precisão das ações e na melhor escolha de profissionais e parceiros

Boa parte das estruturas de sustentação portuárias, transporte e vias de lazer nos mais de oito mil quilômetros do extenso litoral brasileiro encontram-se obsoletas ou mesmo inexistentes de acordo com avaliações recentes em congressos e simpósios de engenharia por todo o país. Algumas estruturas com fundações submersas requerem reforço e até mesmo sua completa substituição. Há ainda áreas que necessitam de novas construções.

As obras que demandam execução de estacas, dolfins, plataformas e outras estruturas requerem o trabalho de empresas de engenharia que dominam esta expertise. Precisão na execução, detalhamento do projeto e escolha dos melhores profissionais e parceiros – o que inclui fornecedores de insumos – são elementos imprescindíveis para que se possa executar o projeto com produtividade e risco reduzido.

Dentre obras que demonstram a capacidade da SEEL Engenharia nesse quesito estão, em ordem cronológica a construção de uma passarela de 70 m de extensão ligando a Praça XV (Cais do Porto) ao Pier da Praça Mauá (criando um importantíssimo corredor de circulação para a paisagem carioca); no Centro do Rio de Janeiro; e a cravação das 22 estacas pré-moldadas, perfuração para execução de tirantes, execução dos dolfins de amarração; e o lançamento das seis passarelas de concreto armado no Terminal Aquaviário da Ilha Redonda, na Baía de Guanabara (RJ), otimizando a atracação de navios.

Mais do que ter os equipamentos mais modernos e adequados, a equipe de cada uma dessas obras foi montada com os melhores profissionais e o projeto executivo foi seguido à risca, com os devidos As Built executados. Mesmo trazendo experiência de obras anteriores, a SEEL Engenharia leva ao mercado de obras marítimas, capacidade de aprendizado e resiliência às situações de intensa pressão, seja por cumprimento de prazo, seja por FAZER CERTO DA PRIMEIRA VEZ, tradição que a SEEL Engenharia faz questão de manter em cada uma de suas quase 900 obras já realizadas.

Desde as primeiras descobertas nas bacias sedimentares em águas rasas, na década de 70, a geotecnia offshore no Brasil vem se desenvolvendo a fim de atender às necessidades de estudos geotécnicos cada vez mais sofisticados para a elaboração do projeto de engenharia destas estruturas, adequando conhecimentos e técnicas desenvolvidas, por exemplo, em outros países produtores de petróleo e também, frequentemente, inovando para atender às condições específicas de mar e subsolo encontradas em nosso País.

Sondagem de subsolo marítimo

Em obras com estruturas em lâminas d’água o serviço de sondagem ganha importância fundamental. Trata-se de uma investigação geotécnica que você faz para caracterizar o solo no subleito marinho. Já o projeto executivo da obra, define os detalhes da fundação através da sondagem do terreno e dos cálculos estruturais para suportar esses esforços. O tipo de solo encontrado no fundo do mar, aliás, pode e deve variar. Existem, por exemplo, camadas de solo arenoso, argiloso, siltoso, rocha fraturada e rocha sã.

No caso da obra da passarela na Praça XV, cuja ação final instalou pré-moldados de concreto e a estrutura metálica de 44 toneladas, um desafio constante foi o das correntes marinhas com ondulações, dado o intenso fluxo de trânsito das barcas. Já na obra da Ilha Redonda (RJ), com a Transpetro, o processo de cravação das estacas pré-moldadas foi absolutamente detalhado, envolveu risco, tempo e precisão. O terreno no subleito, composto de lama muito fluida, dificultou a ancoragem da balsa destinada à cravação das estacas. A equipe multidisciplinar da SEEL Engenharia atuou em meio à correnteza, onde foi exigida precisão absurda.

Outro desafio muito comum em obras marítimas é que em alguns projetos, os serviços precisam ser executados com o terminal em operação. Desta forma, é necessário executar a paralisação dos serviços quando da atracação do navio. Prazos e custos devem ser muito bem estudados na fase de orçamento a fim de contemplar estas paralisações.

Em obras portuárias ou executadas em áreas submersas, uma peculiaridade impõe maior desafio ao desenvolvimento do projeto. Para dimensionar corretamente as estacas das fundações, como sua profundidade, diâmetro e método executivo, a investigação do solo precisa, antes, vencer a barreira imposta pela lâmina d’água. Nesses casos, a geofísica se transforma num importante aliado à especificação das fundações das estruturas.

Existem duas vertentes da geofísica para esse tipo de demanda: as investigações rasas e as profundas. Na primeira, em geral, são utilizados equipamentos geofísicos de menor porte, compostos por fontes acústicas que raramente emitem energia superior a 500 joules, em frequências entre 500 Hz e 10.000 Hz, e que necessitam de meios flutuantes de pequeno porte.

Balsas geotécnicas mais estáveis e robustas que permitem a operação em águas semi-abrigadas também têm sido utilizadas em lâminas d’água até 30 m e elevando o limite de profundidade das sondagens até 70 metros. Dependendo das condições de mar, esta solução possibilita executar também sondagens rotativas com recuperação de testemunhos de rocha.

Cuidados para a cravação de estacas pré-moldadas

Uma das atividades importantes realizada pela SEEL Engenharia nas obras aquáticas trata-se da cravação de estacas, para as quais se devem tomar os seguintes cuidados, nesta ordem:

  • Garantir a perfeita fabricação da estaca.
  • Atingir a resistência do concreto preconizada em projeto.
  • Transporte correto da estaca para evitar danos estruturais.
  • Operador do guindaste deve ter experiência nesse serviço.
  • Garantir o posicionamento e locação exata definida pela equipe de topografia
  • Realizar previamente o estudo de cravabilidade da estaca, pelo qual se avalia de forma preliminar as características do solo sendo possível indicar o equipamento mais adequado para execução do serviço, qual a capacidade de carga do martelo e qual a energia que você tem que transferir do martelo para a estaca, a fim de obter na estaca a capacidade de carga solicitada em projeto.

Após cada um desses cuidados há evidências que asseguram o trabalho ter sido impecável em seu desenrolar. Um deles é o ensaio de prova de carga dinâmica. Segundo o engenheiro Ricardo Müller, Diretor de Operações da SEEL Engenharia e profissional com expertise em obras marítimas, neste ensaio, através de sensores instalados na estaca, era possível verificar qual energia do martelo de cravação estava sendo transmitida para estaca, no momento da cravação, e se a carga suportada por esta estaca estava obedecendo a carga necessária especificada em projeto executivo.

Sobre Nós

Somos uma empresa de engenharia para Infraestrutura e Geotecnia, com quase 30 anos de experiência e 900 obras executadas, com competência em Obras Rodoviárias e Ferroviárias, Obras Portuárias e Marítimas, Obras Subterrâneas e Mineração, Obras de Energia (incluindo Óleo e Gás) e Obras de Saneamento. E nosso propósito é apoiar nossos clientes no desenvolvimento e implantação de soluções de engenharia, bem como garantir a segurança dos cidadãos, a mobilidade urbana e a perenidade de ativos de infraestrutura privados e públicos, de forma inovadora, sustentável e segura.

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