Pontos críticos em rodovias
Rodovias

SEEL Engenharia de prontidão para atuar em pontos críticos nas estradas

O panorama da falta de conservação e risco de acidentes causados por danos estruturais das estradas brasileiras é preocupante devido a quantidade dos chamados “pontos críticos”. No ano de 2022, foram identificados 2.610 pontos críticos em 109.103 km de rodovias brasileiras, o que representa um aumento considerável de 50% em relação ao ano anterior, de acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em sua mais recente “Pesquisa CNT de Rodovias”. Tais ocorrências demandariam o investimento de R$ 5,24 bilhões em obras para a sua correção; quer sejam preventivas ou corretivas (em sua maioria). Este montante é cerca de 28% de todo o recurso destinado ao então Ministério da Infraestrutura considerando União e Estatais – previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) relativo ao ano de 2023.

Em 2022 a CNT atualizou os dados divulgados em 2021 no estudo “Transporte Rodoviário – Os Pontos Críticos nas Rodovias Brasileiras”. Os principais pontos críticos levantados em todas as edições da Pesquisa são: quedas de barreira, buracos grandes, erosões na pista, pontes caídas e pontes estreitas.

Atualmente a SEEL conta com atendimento a clientes em diversos pontos do país em obras emergenciais para recuperar taludes às margens de importantes rodovias brasileiras. Apenas na BR-101 (Rio-Santos) e Rodovia Presidente Dutra, somadas, temos 22 frentes ativas de obras com serviços como terraplanagem, solo grampeado, concreto projetado, telas de alta resistência, muro de gabião, contrafortes e diversos modelos de drenagem. Dispomos de extensa equipe volante de colaboradores que se encontram de prontidão para atender novas chamadas das empresas concessionárias que administram as vias.


Pensando globalmente e atendendo localmente

O modelo vigente de gestão de negócios da SEEL Engenharia, criando unidades de negócio para atender regionalmente os clientes, agiliza a mobilização e melhora a gestão de tempo das obras, bem como otimiza os resultados dentro dos prazos geralmente curtos que as intervenções em estradas demandam.

Obras de Arte Especiais (OAEs) em pontes, como alargamento e reforço de estruturas também exigem equipes especializadas com as realidades regionais no Brasil, muito distintas de uma região para outra. Os reflexos altamente positivos na segurança e na logística foram extremamente elogiados por clientes com alto grau de exigência em qualidade, segurança e meio ambiente.

Ainda de acordo com o estudo citado acima, grande parte das pontes no Brasil foi construída na década de 1960. Desde então, houve um contundente aprimoramento na tecnologia dessas estruturas, a partir da revisão das normas de construção e da utilização de novas técnicas e materiais. As pontes antigas, que são a maioria, sofrem com as alterações das ações variáveis e permanentes, como número e capacidade de veículos, variações no clima e o envelhecimento natural da estrutura. Nesse cenário, havendo ausência de intervenções de manutenção e conservação, elas estão sujeitas a rompimentos, rupturas e suscetíveis a desastres.

Cabe destacar que, preventivamente ou corretivamente, a SEEL está apta a realizar em qualquer tempo as obras para mitigar os problemas citados pela CNT nas estradas:

  • Quedas de barreira – Obras de contenção de encostas e estabilização de taludes
  • Erosões na pista – Obras de aterro e recuperação estrutural da extremidade das vias
  • Pontes caídas – Implantação de novaspontes
  • Pontes estreitas – Reforço e alargamento de pontes

CNT aponta necessidades urgentes de investimento

O estudo nomeado “Os Pontos Críticos nas Rodovias Brasileiras” revela uma triste tendência de degradação da malha rodoviária brasileira, refletida, neste caso, no aumento constante da quantidade e da densidade de ocorrências que necessitam de ações emergenciais para sua resolução. Os dados estatísticos e as imagens levantadas pelo estudo deixam clara a necessidade urgente de investimento, quer venha de origem pública ou privada.

Nesse caminho, a SEEL Engenharia sempre sugere aos seus clientes que as ações preventivas prioridade diante de possíveis obras corretivas, não apenas pelo custo mais baixo das primeiras, como pela funcionalidade e praticidade maiores.

Como curiosidade, dos 2.610 pontos críticos identificados pela CNT nas rodovias brasileiras (relacionados no levantamento), são 1.731 unidades de coleta (UCs) com buracos grandes, 509 erosões na pista, 253 quedas de barreira, 5 pontes caídas, 76 pontes estreitas e 36 ocorrências do tipo “Outros” (tais como interdições da pista, obstáculos na via, pontes de madeira etc.).

Ainda em relação aos tipos de ponto crítico, a distribuição geográfica apresenta padrões distintos quanto á predominâncias das regiões do Brasil que os apresentam em sua maioria: ao longo do período analisado, as quedas de barreira se concentraram na região Sudeste; as erosões na pista, na região Norte; os buracos grandes, na região Nordeste; e as pontes caídas, também na região Norte – embora tenha se observado ocorrências mais dispersas no território em anos recentes. Ao analisar a malha total pesquisada, verifica-se o crescente aumento dos pontos críticos ao longo dos dez últimos anos.

Sobre QUEDA DE BARREIRAS

Minas Gerais e Rio de Janeiro são os estados brasileiros com o maior número de queda de barreiras). Isso decorre da extensa malha rodoviária dessa região e da existência de um relevo mais acidentado.

Barreiras, também chamadas “taludes”, podem ser definidas como todos os maciços de solo ou rocha encontrados em determinados locais por ação geológica, de intempéries ou procedente de um aterro ou de um corte.

Ocorrem problemas de interdição de estradas quando há queda de barreiras ou os chamados escorregamentos. Algumas quedas de barreira encontram-se nos mesmos pontos nas diferentes rodovias no decorrer dos anos. Essas situações se devem ao fato de nenhuma ação de correção ter sido executada ou de o problema, após a sua correção, ter voltado a surgir. Observou-se, na análise dos dados, que a maioria das recorrências (57,1%) ocorreram no estado do Rio de Janeiro.

As principais causas dos escorregamentos são as seguintes:

inclinação: ocorre quando a inclinação da barreira excede a resistência do solo;

descontinuidade: advém de uma transição entre os tipos de solo em um maciço;

saturação: ocorre quando há um grande volume de água no maciço, seja por chuvas ou elevação do nível do lençol freático, ocorrendo a saturação das camadas do solo;

aterro: ocorre quando, em uma construção recente de um aterro, o solo colocado não obtém a coesão esperada no local construído;

em massas coluviais: ocorre em corpos que já possuem instabilidade e, quando realizados pequenos cortes no solo, são provocados movimentos maiores;

• rolamento de blocos: acontece em cortes de rochas onde o maciço entra em instabilidade em situações de intempéries, o que acelera a desagregação de blocos;

• cargas dinâmicas: ocorre quando a atuação de forças ou cargas dinâmicas, como águas e/ou fortes ventos, produz esforços que tendem a provocar escorregamento.

De acordo com engenheiros da SEEL Engenharia, com ampla experiência em obras de correções e prevenção de escorregamentos, é muito importante que as causas do problema sejam atacadas de imediato, com uma verificação do solo muito precisa e detalhada. A solução para o problema em muitas ocasiões não exigirá apenas uma, mas um conjunto de ações necessárias.

Conheça o portifólio de soluções para rodovias da SEEL Engenharia e saiba como temos atendido empresas em todo território nacional.

Sobre Nós

Somos uma empresa de engenharia para Infraestrutura e Geotecnia, com quase 30 anos de experiência e 900 obras executadas, com competência em Obras Rodoviárias e Ferroviárias, Obras Portuárias e Marítimas, Obras Subterrâneas e Mineração, Obras de Energia (incluindo Óleo e Gás) e Obras de Saneamento. E nosso propósito é apoiar nossos clientes no desenvolvimento e implantação de soluções de engenharia, bem como garantir a segurança dos cidadãos, a mobilidade urbana e a perenidade de ativos de infraestrutura privados e públicos, de forma inovadora, sustentável e segura.

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