Descentralizar para simplificar e agilizar respostas eficazes, gerando obras com resultados mais satisfatórios ao cliente. Uma empresa como a SEEL Engenharia sempre pode crescer e se transformar. Há três anos a SEEL começou a investir no modelo de Unidades de Negócio (UNs), que move a empresa a se expandir globalmente, atuando localmente.
Uma empresa de Engenharia voltada para a Infraestrutura, que tem Unidades de Negócio, reproduz em outros pontos do país a mesma estrutura de atendimento disponibilizada em sua matriz, com maquinários próprios, fornecedores e parceiros locais e, sobretudo, uma equipe de colaboradores oriundos da região, com expertises diferenciadas: engenheiros, profissionais ligados a QSMS (técnicos de segurança no trabalho, técnicos ambientais), profissionais administrativos, desenvolvedores de negócio, entre outros. Ao disponibilizar esta estrutura, a Unidade de Negócio proporciona respostas assertivas aos desafios impostos em uma obra.
Na SEEL Engenharia estamos completando neste mês de setembro/2023 exato 1 (um) ano de serviços de nossas duas Unidades de Negócio: Unidade Minas Gerais (que também atende ao estado do Espírito Santo) e Unidade Sul (que atende aos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Além de reforçar o grau de confiança dos clientes em nossos serviços, o novo formato de atendimento nos ajudou a trazer novos clientes em segmentos como o da Energia Elétrica e Mineração. A expectativa é que nos próximos anos essa demanda aumente ainda mais.
Entendendo o Modelo de Unidades de Negócio
Para entender o “modus operandi”, Eduardo Lapa, Diretor de Mercado e Governança da SEEL, explica que o modelo de Unidades de Negócio é um “pilar de crescimento”.
“A Unidade de Negócio é um mecanismo de fazer com que a companhia cresça sem depender da matriz. O braço da matriz tem um volume, resultados e capacidade de produção absolutamente próprios. Contudo, há um controle da matriz. A unidade tem metas próprias e reporta à sede da SEEL o que ela está entregando”, esclarece Lapa.
Outra boa notícia é a de que o novo modelo tem se traduzido também em uma engenharia mais robusta e sistêmica. Trouxemos aos nossos quadros profissionais, por exemplo, com experiência em mercados específicos o que, entre outros impactos, aumentam a capacidade da empresa para que possamos intensificar nosso raio de ação em obras com zonas portuárias, rodovias, ferrovias, construção viária, passagem de nível, obras de arte especiais, setor elétrico, óleo e gás, obras sustentáveis, entre muitas outras que compõe o mercado de infraestrutura.
Vantagens das Unidades de Negócio
Tendência no Brasil, um modelo de unidades de negócio em uma empresa de engenharia que executa obras de infraestrutura é essencial para a eficiência operacional e a entrega bem-sucedida de projetos complexos. Nesse contexto, as unidades de negócio são estruturas organizacionais específicas que ajudam a empresa a gerenciar diferentes aspectos de suas operações, garantindo que todas as partes do negócio trabalhem harmoniosamente para atingir seus objetivos. Vamos explicar aqui as principais vantagens desse modelo que beneficia a empresa internamente, mas, sobretudo, externamente (clientes).
- Agilidade e Resposta Rápida: Ao segmentar a empresa em unidades de negócio, as decisões podem ser tomadas mais rapidamente. Isso permite que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado e tomem medidas ágeis em resposta a desafios emergentes.
- Foco Estratégico: Cada UN pode se concentrar em uma área específica do mercado ou em um grupo de produtos/serviços. Isso possibilita um foco estratégico afiado, essencial para atender às necessidades de clientes variados e competir em diferentes segmentos de mercado.
- Inovação e Empreendedorismo Interno: A abordagem de UN incentiva o empreendedorismo interno. Ao operar como uma entidade autônoma, a UN promove inovação, criatividade e a busca por soluções exclusivas para os desafios específicos do seu mercado.
- Responsabilidade e Prestação de Contas: Fica mais fácil estabelecer responsabilidades claras e mensuráveis para cada equipe. Isso aumenta a prestação de contas e a transparência, pois cada unidade é responsável pelo seu desempenho e resultados.
- Melhoria na Eficiência Operacional: As UNs podem ajustar seus orçamentos e operações de acordo com suas necessidades específicas, o que resulta em utilização mais eficiente dos recursos da empresa.
- Desenvolvimento de Talentos: O modelo de UNs cria oportunidades para o desenvolvimento de talentos internos. Os líderes das unidades têm a chance de crescer dentro da organização e adquirir experiência em gestão de negócios.
- Diversificação de Riscos: Quando uma empresa depende de um único segmento de mercado, está sujeita a riscos significativos. A diversificação por meio de unidades de negócio ajuda a espalhar esses riscos, pois a empresa está presente em diferentes áreas.
- Competitividade Internacional: UNs prepararam melhor as empresas para competir internacionalmente, uma vez que cada unidade pode se adaptar às condições e exigências de mercados externos de forma mais eficaz.
- Atração de Investimentos: Investidores muitas vezes veem com bons olhos empresas que adotam esse modelo, pois ele demonstra uma abordagem estratégica e adaptável aos negócios.
- Crescimento Sustentável: O modelo de UN contribui para um crescimento mais sustentável, permitindo que as empresas expandam suas operações sem perder o controle ou a eficácia.
É importante destacar que a implementação bem-sucedida desse modelo requer planejamento cuidadoso, comunicação eficaz e a criação de sistemas de suporte que garantam a coordenação e a sinergia entre as unidades.
Autonomia para crescer em faturamento e se adaptar
Muito mais do que dar um salto superior a 50% no faturamento, segundo informações dos diretores das unidades, vale a pena destacar que estamos, por meio do modelo de UNs, aproveitando de forma mais inteligente as capacidades e os talentos de cada colaborador.
Cada colaborador fazendo com mais intensidade o que de fato pode entregar de melhor nos auxiliar a conquistar a confiança dos clientes no contato presencial.
No caso, por exemplo, de Minas Gerais, o contato olho no olho e o aperto de mão têm sido decisivos para que a sintonia entre prestador de serviço e cliente se torne o diferencial para o alcance dos melhores resultados.
Isso porque, como diz a máxima, “mineiro é um povo desconfiado”. Por isso, o contato presencial é essencial para construir confiança e credibilidade.
“Ter uma base em Belo Horizonte (MG) ajuda nossos clientes a se sentirem mais seguros e tranquilos ao nos enxergarem sempre próximos às obras e nos permite consolidar parceiros e fornecedores locais. Depois que a gente consegue o contrato de uma obra temos um entendimento muito mais qualitativo do cliente exatamente pelo fato de podermos estar fisicamente com eles com uma frequência maior, que é necessária. Isto se reflete em uma resposta mais rápida e em soluções customizadas para cada obra que executamos”, enfatiza Eduardo Teixeira, Diretor da Unidade de Negócios SEEL de Minas Gerais.
Em um ano de atendimento, a Unidade de Negócios SEEL Minas Gerais mais do que atingir, superou as metas, criando inclusive um backlog de obras para 2024. Confira algumas imagens da obras concluídas no último ano pela UN Minas.
As obras que a SEEL realizou entre 2022 e 2023 em barragens das PCHs de clientes do segmento, foram viradas de chave para o desenvolvimento de processos e profissionais. Mas foi a primeira obra em Mineração com uma grande empresa de renome neste mercado que comprovou o sucesso do modus operandi da UN Minas.
“O fator presencial foi importantíssimo para o nosso relacionamento com o novo cliente já na primeira obra com eles. Tanto que já estamos executando um segundo contrato e com outro escopo. A proximidade permite o aprimoramento da conversa com o cliente e permite a esse cliente conhecer melhor tudo o que podemos (SEEL) oferecer a ele”, acrescenta Teixeira.
Em sintonia com o seu colega de Minas, o engenheiro Hugo Cunha, Diretor da Unidades de Negócios SEEL – Sul chama atenção para uma peculiaridade da ação presencial e local: a de que o novo modelo nos ajuda bastante porque conseguimos nos adaptar à cultura, à realidade e ao modo de negociar da região. Ele explica que é preciso falar a linguagem do cliente.
O regionalismo, presente na descentralização, segundo Hugo tem sido decisivo na parte da orçamentação de uma obra.
“A nossa comunicação com o cliente está mais humanizada e sem ruídos. Isto se verifica nas alternativas de soluções nas obras. Quando temos tanto a comercialização quanto a execução da obra a cargo das UNs, adquirimos noção melhor de quais são as necessidades do cliente, do que está sendo pensado para aquela obra. Mais participação traz mais responsabilidade, mais responsabilidade, traz mais controle sobre o resultado, o que, em curto prazo, aprimora qualidade”, define Cunha.
Além dos colaboradores mais especializados, a Unidade de Negócios SEEL – Sul está podendo treinar melhor e promover alguns de seus profissionais com mais tempo de casa. Isso aumenta o engajamento de todos, pois eles se sentem valorizados e motivados.
O engajamento é importante porque é um indicador de que os colaboradores estão satisfeitos com seu trabalho e com a empresa. Colaboradores engajados são mais produtivos e comprometidos com os resultados da empresa.
“Existe uma tendência da UN se tornar mais robusta e a transparência que é uma tradição na SEEL deixa isto claro a todos”, acrescenta do Diretor da UN.
Case de sucesso na Unidade de Negócio Sul
A obra SEEL no Morro dos Cavalos, encosta localizada em Palhoça, grande Florianópolis (SC), teve sua eficaz solução beneficiada pelo novo formato de atuação em Unidade de Negócio. Segundo os engenheiros Hugo Cunha e Henrique Terhorst essa obra, executada em caráter emergencial e orçada internamente pela UN-SEEL-Sul, pode ser uma referência não apenas para seu cliente como também para outros futuros clientes da SEEL Engenharia. Um case de sucesso como podemos conferir nas imagens!
Consolidada em atender o mercado de rodovias a UN-SEEL-Sul está preparada também para atender o mercado portuário e de energia elétrica, que tem previsão de grandes investimentos nos próximos anos.