800 m² DE TELAS DE ALTA RESISTÊNCIA – SEEL REALIZA CONTENÇÃO EMERGENCIAL NO MORRO DA URCA (Obras 833 e 839)

 

Algumas lascas de rocha desprendidas de talude rochoso do Morro da Urca, zona sul do Rio de Janeiro, chegaram a atingir no início de abril do ano passado (2020) os fundos de um edifício de três andares na Rua Ramon Franco, felizmente sem vítimas. O edifício, que já havia passado por interdição parcial, foi totalmente interditado pela Defesa Civil em agosto e a GEO-Rio contratou a SEEL para um trabalho mais complexo e emergencial de contenção. Entre agosto e novembro, uma equipe de 12 colaboradores da SEEL (entre os quais, oito alpinistas) trabalhou a cerca de 80 m de altura na instalação de 800 m² de telas de alta resistência (em 15 rolos), com 200 grampos e chumbadores, além de sete contrafortes para sustentação das rochas.

 

Segundo informações do engenheiro civil Marcio Braga, que coordenou pela SEEL as Obras 833 e 839 (foram dois contratos com a GEO Rio), as lascas de rocha que se soltaram do talude caíram a uma altura de cerca de 30 metros e, por acaso, atingiram uma parte do prédio que já estava desocupada.

 

“Era um talude muito difícil de acessar, com alta inclinação (íngreme), fomos aos poucos criando os acessos e fazendo as ancoragens; além disso, não poderíamos danificar as bromélias do entorno e as queixas devido ao barulho nos fizeram alugar um compressor mais silencioso”, revela Marcio Braga. Ele confirma que o cliente (GEO Rio / Prefeitura do Rio – responsável por todas as obras de caráter geotécnico da Prefeitura do Rio de Janeiro) ficou “muito satisfeito com o resultado da obra”, finalizada, aliás, dentro do prazo estipulado. “Levamos os fiscais de obra a uma visita com a obra finalizada. A SEEL já tem uma longa tradição de quase três décadas de atendimento à GEO Rio com muito sucesso no resultado em obras de drenagem e contenção de encostas”, destaca o engenheiro.

 

 

Embora não houvesse o risco iminente de desprendimento de outras lascas de rocha, a GEO Rio entendia que um trabalho preventivo detalhado e específico, como o que a SEEL tem costume em desenvolver, se fazia urgente.

 

Ambas as obras (833 e 839) incluíram, antes da instalação das telas, um trabalho meticuloso de bate-choco (limpeza) em uma área total de 3200 m², quatro vezes maior do que o de instalação da tela. Realizado pelos alpinistas, que utilizaram o martelo rompedor, o bate-choco levou cerca de um mês a um mês e meio para ser completado. Detalhando a ordem das atividades: 1- ancoragem, 2 – bate-choco, 3 – limpeza, 4 – perfuração; 5 – instalação de telas.