Diretoria SEEL participa do Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Energia, Petróleo e Gás

No dia 15 de agosto, Eduardo Lapa e Ricardo Mattos, diretores da SEEL Engenharia estiveram presentes no evento Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Energia, Petróleo e Gás, ocorrido no Sebrae/RJ, com patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Sebrae, Firjan e FITS GLOBAL.

O evento teve o primeiro painel formado pelo presidente do Sebrae Rio, Antonio Alvarenga. Pelo Secretário de Energia e Economia do Mar do Governo do Estado, Hugo Leal, Por Lucia Martins, diretora do FITS e pelo governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

Neste primeiro painel, Alvarenga ressaltou a importância das micro e pequenas empresas na economia do estado do RJ, explicando o papel do Sebrae e suas alianças com Firjan e governo do RJ para fazer com que estas empresas se insiram na cadeia produtiva de óleo e gás.

Na sequência, o secretário de energia, Hugo Leal, ressaltou a importância do Rio de Janeiro na matriz energética do Brasil. Aproveitando este ensejo, ressaltou que deve haver nas duas próximas décadas uma diversificação na matriz energética, e não uma transição. Em sua percepção, a energia limpa, energias renováveis crescerão bastante, e a produção e consumo de petróleo também crescerá.

Lucia Martins, diretora da FITS, ressaltou a importância de promoção de debates sobre o fortalecimento do estado do Rio de Janeiro, ressaltando suas principais vocações, e a importância que a indústria de petróleo e gás tem para o estado.

Para fechar o painel, o governador Claudio Castro falou bastante sobre o RJ como um estado de múltiplas vocações, com possibilidades de crescimento em diversas áreas. No Turismo, o Rio de Janeiro poderia e terá mais destaque, puxando uma série de oportunidades para serviços e comércio. Do ponto de vista da logística, o estado é um eixo importante para economia do Brasil, com destaque para a possibilidade de expansão do setor portuário. No que tange à petróleo e gás, o que o estado tem de reservas e possibilidades de exploração ainda são muitas as oportunidades de crescimento.

O segundo painel foi sobre a temática “Petróleo e Gás: Vocação natural do Estado do Rio de Janeiro”, formado por Sergio Malta, Diretor do Sebrae. Por Karine Fragoso, Gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan. E Pedro Alem, Gerente executivo do IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás.

Sergio Malta abriu o painel mostrando que o estado do Rio de Janeiro tem um conjunto considerável de empresas em quatro segmentos de energia importantes para o país: Petróleo e gás, Energias renováveis, Geração e Transmissão e Energia Nuclear. Estes segmentos já puxam uma cadeia considerável de pequenas empresas, mas podem alavancar muito mais empresas do que atualmente já alavancam.

O diretor explicou 5 eixos de apoio do Sebrae, visando as principais necessidades das empresas: 1. Políticas e estratégias corporativas, 2. Inteligência de Mercado, 3. Desenvolvimento Empresarial, 4. Acesso a mercado e 5. Rede de aprendizagem.

Além destes cinco eixos, Sergio Malta sobressaltou bastante a importância de programas de inovação e cooperação tecnológica. Nesse sentido, apresentou o Programa Conexões para Inovação, conduzido pelo Sebrae para a Petrobras. O Sebrae mapeou com a Petrobras os desafios tecnológicos da empresa, identificou empresas pequenas, médias e startups que poderiam apoiar nestes desafios, e realizou etapas de matchmaking aproximando a Petrobras destas empresas. O resultado contínuo é a geração de soluções inovadoras para a própria Petrobras, e toda cadeia de exploração, produção, refino e transporte de óleo e gás.

Na sequência, Karine Fragoso fez uma excelente apresentação do panorama da indústria de óleo e gás, mostrando algumas oportunidades de crescimento dentre muitas existentes.

No que tange à óleo, Karine aponta que o Brasil deve dobrar a sua produção nesta década, já configurando como o 5º maior produtor global. Isso impulsionará muito crescimento em toda a cadeia produtiva.

No que tange ao gás, o potencial de produção onshore e offshore, e o aumento considerável na produção vai transformar a configuração desta indústria. Tendo o Brasil a 3º maior produção da América. E assim, ressaltou a importância da Integração energética. Atendendo ao que chamou de trilema energético: 1. Preços Acessíveis, 2. Segurança Energética, 3. Energias Limpas.

Olhando o Rio de Janeiro e sua importância para o Brasil, o estado se consolida como principal polo produtor do país, e destaca alguns fatores importantes:

  • O pré-sal ampliando sua participação como principal fronteira produtora do país
  • A revitalização e reorganização da Bacia de Campos
  • Oportunidades geradas para descomissionamento de ativos de campos maduros
  • Forte necessidade de ampliação da atividade de exploração
  • Novas fronteiras produtoras, com destaque para Margem Equatorial Brasileira
  • Proximidade com novas fronteiras de grandes potenciais, como exemplo, a Guiana.

Ainda no campo das oportunidades, apresentou demanda de descomissionamento de plataformas e FPSOs, totalizando 26 ativos a serem descomissionados até 2027, seguidos de mais 27 entre os anos de 2028 e 2030.

No campo contrário, de encomendas e demandas por FPSOs, há demandas colocadas para 19 unidades para Rio de Janeiro e 4 unidades para outros estados, impulsionando a indústria naval, offshore e estaleiros no estado do RJ, com investimentos quantificados entre 90 e 140 bilhões de dólares.

Na sequência, Pedro Alem, Gerente Executivo do IBP, continuou explorando outras diversas oportunidades no segmento de óleo e gás, uma vez que 57% do PIB industrial do Rio de Janeiro, advém destes dois segmentos.  Seguidos da construção civil, gerando 13% do PIB industrial.

Outros painéis importantes aconteceram no evento, versando sobre biometano, energia eólica offshore e hidrogênio.

Para a construção civil, e empresas de infraestrutura, o mercado de petróleo e gás é alvissareiro trazendo um conjunto grande de oportunidades seja em obras industriais, obras portuárias, obras onshore e todo processo de expansão de gasodutos, oleodutos, bem como a manutenção de todos estes ativos.

Confira também nosso artigo sobre Inovação em obras de infraestrutura.

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