OBRA 826 ENTREGUE! – SEEL cumpre desafio na Ferrovia MALHA OESTE e sedimenta a confiança do cliente RUMO

Texto: Alexandre Peconick

Fotos: Henrique Terhorst e Thiago Silva

 

O impecável acabamento na entrega da Obra 826 no último mês de fevereiro (2021) do total de 1100 m² de duas cortinas atirantadas trapezoidais e dois aterros, além de um retaludamento e mais a colocação de 700 m de canaletas em “U” com cerca de 20000 m³ de muro de enrocamento entre o Km 263+700 e o Km 265+300 da estrada de ferro Malha Oeste, em Botucatu (SP) — como mostram as imagens — tornam esta obra da SEEL com a RUMO muito mais do que um registro histórico; se traduz em um marco na consolidação do relacionamento entre estas duas empresas.

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O empreendimento permitiu projetar as importantes obras que trarão contribuições decisivas da SEEL para o setor de transportes de carga e minério de ferro. Ressalte-se: a Obra 826 estava localizada/situada em um corredor importantíssimo de exportação para o país; uma artéria vital dentro do corpo chamado Brasil.

 

Segundo o engenheiro residente Thiago Silva, que assumiu este papel na fase final da obra, a partir de outubro de 2020, foi montada uma estratégia de prioridade para a conclusão da Cortina 3, disponibilizando 15 colaboradores especialmente com o foco de acabamento.

Cortina 2 em Visão Panorâmica

Além disso, o cliente RUMO ainda solicitou à SEEL, em janeiro deste ano (2021), um aditivo no contrato. O mesmo seria uma obra entre os Pontos 2 e 3 (cortinas), ou seja, uma grelha de reforço atirantada numa cortina já exiCortin já existente que necessitou de reforço

Cortina já existente que necessitou de reforço

stente que apresentavam algumas trincas (risco de rompimento). “Foram necessárias à execução de 29 tirantes e vigas em concreto armado, além do tratamento da junta. A solução para tratatamento da junta foi primeiramente à abertura da junta, limpeza, preenchimento com espuma tarucel de polietileno, e para acabamento aplicação de mastique com auxilio de pistola”, informa Thiago.

De acordo com o engenheiro residente, a satisfação do cliente pode ser percebida pelos seguidos registros semanais que o Supervisor de Infraestrutura da RUMO, João Benedito, publicava no status de seu whatsapp; demonstrando, segundo suas palavras “orgulho pelo resultado do desenrolar das atividades”. “Foi muito bacana para mim constatar o grau de felicidade dele”, destaca Thiago.

 

A Obra 826, como se sabe, foi iniciada em maio de 2020, contando também com o papel imprescindível e marcante do engenheiro residente Henrique Terhorst e do seu coordenador de obra, Vasco Teles; profissionais da SEEL que vinham naquele momento de uma experiência enriquecedora de terem atuado na importante Obra 744 da Serra do Espigão (Santa Catarina).

 

Um dos grandes diferenciais do trabalho desta dupla, junto aos 40 colaboradores da equipe de obra, sem dúvida, foi o fato de a SEEL ter cumprido o curtíssimo prazo de 45 dias de atividades para que os trens pudessem cruzar a linha férrea. Antes de iniciada a obra, não havia ali um aterro, a área estava erodida e a linha do trem se encontrava sem suporte de solo, a céu aberto, impedindo, portanto, a passagem de trem que se viu obrigada a ser interrompida.

Superando desafios, a SEEL cumpriu o prazo e… o fez em 43 dias! Depois de “enfiar a mão na massa” em 1º de junho e estender atividades ao período noturno, no dia 13 de julho, o objetivo inicial da obra estava alcançado. “Trabalhamos com sangue nos olhos, quando fiz por meio de drone a foto da passagem do trem (premiada, inclusive na 1ª Edição do Concurso o concurso SEEL de Fotografia) todo um filme das cenas de extremos esforço de toda a equipe passou na minha cabeça”, lembra o engenheiro Henrique.

 

As duas cortinas foram concluídas após detalhado trabalho de uma experimentada equipe: Cortina 2 com 80 m de extensão, por 17 m de altura e 111 tirantes e Cortina 3 com 57 m de extensão, por 12 m de altura e 60 tirantes.

“Vencemos até mesmo o desafio em obter fornecimento de grandes quantidades de concreto e aço em tempo de pandemia”, acrescenta Vasco Teles, Coordenador da Obra pela SEEL. “Quando chegamos ao local, após os deslizamos provocados pelas fortes chuvas de fevereiro, os trilhos dos trens estavam no ar, a 17 metros de altura, como se fossem voadores. Era impossível passar a pé”, afirma Henrique Terhorst.

A foto histórica do dia 13 de julho de 2020 (vencedora da I Edição do Concursos de Fotografia da SEEL) – trem passando, desafio cumprido –

Foram recuperados os aterros da linha férrea em um trabalho árduo, bem coordenado e executado simultaneamente nas três frentes. O taludamento foi concluído só com o solo argilo-arenoso compactado já existente na região. O trabalho rendeu até mesmo um artigo na página da SEEL Engenharia no Linked In — que pode ser acessado pelo link – https://lnkd.in/e_kmrAc .

 

“O desgaste tanto físico quanto mental foi extremo, trabalhamos sob intensa pressão; mas evoluímos muito neste tipo de aprendizado e o cliente ficou satisfeito”, sintetizou Vasco Teles. “Nós sempre acreditávamos que o trem passaria na data proposta e que tudo daria certo; afinal a SEEL tem o DNA de saber lidar com adversidades”, definiu o engenheiro Henrique.         

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