O aumento da capacidade de fluxo de carga de 24 para 45 toneladas em uma das principais vias de entrada a saída da cidade do Rio de Janeiro, a Ponte Oswaldo Cruz, marca uma nova era para a SEEL em termos de visibilidade de suas obras de recuperação e reforço estrutural.
No final deste mês de setembro de 2020, após 18 meses de obras, a equipe da Obra 793 da SEEL concluiu as atividades que incluíam o reforço das 11 vigas Transversinas com a instalação de 80 cabos com cordoalhas 15,2mm (aço CP-190-RB), somados a 380 barras de 40 mm; e nas sete vigas Longarinas a instalação de 126 cabos externos galvanizados em tubos PEAD, compostos por cordoalhas de 15,7mm de espessura cada (aço CP-190-RB). Tudo isto em uma extensão de 200 metros por 27 metros de largura, uma área de 5400m² e gabarito acima dos oito metros de altura.
Importante alça de acesso entre a Linha Amarela e a Ilha do Fundão, onde se localizam, por exemplo, o Campus da UFRJ, o Hospital Universitário e o CENPES (Centro de Pesquisa da Petrobras), a Ponte Oswaldo Cruz margeia a Comunidade da Maré, uma das maiores da América Latina.
Os números superlativos da obra nos fornecem um mapa preciso de sua dimensão. Em 198 mil horas trabalhadas, ao todo foram aplicadas 64 toneladas em cada ProtBarra, totalizando 24.380 toneladas; além de um total de 19.712 toneladas nos 126 cabos longitudinais e 6.240 toneladas no total dos 40 cabos transversais. Em quantidade de concreto, foram aplicados 463m³ nas 11 transversinas, resultado de 26 concretagens nas quais foram utilizados 64 caminhões betoneira. Ao todo foram usados 60 toneladas de aço CA-50; realizadas 196 metros de injeções de fissuras; aplicados 2545 kg de cera e 11.954 m² de MC Realc em uma área de recuperação estrutural de 404 m². Com relação ao macaqueamento da ponte, 9.348 toneladas de carga foram aplicadas aos quatro pilares macaqueados para a troca dos aparelhos de apoio. Todos os números foram informados pelo Engenheiro Paulo Roberto Gama, da SEEL, Coordenador da Obra.
Por Alexandre Peconick (texto)