Otimismo com retomada dos investimentos em infraestrutura

Report sobre eventos P3C e NT Expo por Gabriel Kingma

A SEEL marcou presença na capital paulista acompanhando dois dos maiores eventos de infraestrutura realizados no país (P3C e NTExpo). Os eventos tiveram a presença do gerente comercial Gabriel Kingma e do diretor comercial Eduardo França.


O P3C é um evento organizado pela Necta e Portugal Ribeiro Advogados que conta com o apoio da B3. É o principal evento multissetorial sobre infraestrutura com o propósito de tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil. Já o NT Expo é considerado o maior evento de negócios para o setor metroferroviário da América Latina.


Em um dos primeiros fóruns realizados no P3C foi trazido à tona um estudo realizado pela ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base) que demonstra um hiato de R$ 226 bi anual entre os investimentos necessários versus realizados em infraestrutura no país (somando-se as esferas pública e privada). Os investimentos apontados como os necessários seriam aqueles suficientes para reduzir os gargalos da infraestrutura que hoje impedem o desenvolvimento social e econômico do país em um horizonte de 10 anos, conforme tabela abaixo:

Os setores com maiores gargalos de investimentos são os de logística de transporte e saneamento. No setor de logística de transporte, por exemplo, foram investidos cerca de R$ 30,1 bi em 2021, contra R$ 196,2 bi necessários. Já no setor de saneamento, o valor investido em 2021 foi de R$ 17,1 bi contra R$ 39,1 bi necessários.


Outro dado trazido pela ABDIB demonstrou como os últimos anos foram extremamente desafiadores para o setor de infraestrutura, já que de 2014 a 2020 os investimentos caíram drasticamente, passando de R$ 207,5 bi (valores constantes a preço de 2021) em 2014 para R$ 136,7 bi em 2020.

Através deste mesmo gráfico é possível verificar que os investimentos realizados em 2022 indicam a retomada da capacidade de investimento do setor após o arrefecimento da pandemia. Nota-se que a parcela de investimentos da iniciativa privada já supera o pico de investimentos alcançado em 2013. 

Nos diversos fóruns que nosso time comercial participou, foi notório o sentimento de otimismo dos entes públicos e privados quanto à retomada dos investimentos em infraestrutura, e que essa alavancagem dos investimentos virá principalmente dos setores onde hoje há maior defasagem de investimentos: logística de transporte e saneamento.

Dentre o pipeline de investimentos (públicos e privados) que irá propiciar essa retomada dos investimentos nestes setores, destacam-se:

  • O sucesso do Marco Legal do Saneamento, como o case recente da concessão à iniciativa privada dos sistemas de água e esgoto do Rio de Janeiro, condiciona que até 2033 todos os municípios brasileiros tenham 99% da população atendida com água potável e 90% com esgoto tratado. É notório que esta meta só será alcançada com um volume alto de investimentos e com uma grande cooperação entre os entes públicos e privados, que precisarão se desdobrar para conseguir atingir essas metas. Os números trazidos pela Abcon Sindicon demonstram que essa universalização dos serviços só será atingida através de investimentos na ordem de R$ 900 bi nos próximos 10 anos.
  • A ampliação do sistema metroferroviário na grande São Paulo prevê investimentos na ordem de R$ 90 bi para os próximos anos, através da construção de mais de 180 km de novas linhas e 126 estações de metrô.
  • A VLTzação do sistema de transporte público na cidade do Rio de Janeiro prevê investimentos da ordem de R$ 14 bi, o que significará a retomada das grandes obras na capital. No projeto de VLTzação, a Prefeitura vai, ao longo de 15 anos, substituir os veículos dos corredores Transcarioca e Transoeste do BRT pelo sistema VLT, além de uma nova ligação por este modal entre os bairros Botafogo e Gávea.
  • O projeto da Nova Ferroeste (que já está em fase avançada de licenciamento ambiental) prevê investimentos na ordem de R$ 30 bi nos próximos anos, revolucionando a logística na região sul do país, onde hoje o modal rodoviário é muito predominante.
  • A concessão de 3,3 mil km de rodovias paranaenses propiciará um dos maiores leilões de concessões rodoviárias já realizados no país além de um grande incremento na logística do estado através de R$ 50 bi em investimentos para os próximos 30 anos, através de obras de alargamento, duplicação, OAEs e etc. 

Através da listagem de alguns desses grandes projetos acima, é possível inferir que dias melhores virão para este mercado que tanto sofreu nos últimos anos. Empresas de engenharia que conseguiram sobreviver e se consolidar durante esse período de crise sairão na frente para conseguir surfar essa onda de investimentos, já que estarão estruturadas e certificadas para conseguir entregar essa carteira de obras nos próximos anos.

Nos últimos 10 anos a SEEL conseguiu não só sobreviver, mas crescer sistematicamente de forma sustentável ano após ano, mesmo durante esse período turbulento. Nos posicionamos como uma empresa de engenharia em infraestrutura extremamente capacitada para auxiliar o país a conseguir materializar os investimentos necessários em infraestrutura nos próximos anos. 

Em março de 2023, a SEEL completou 30 anos de existência e mais de 900 obras realizadas trazendo o propósito de contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura e bem estar da sociedade sendo uma empresa de engenharia que desenvolve e constrói soluções inovadoras de forma sustentável, segura e eficiente, gerando valor e elevado grau de satisfação aos nossos clientes.

Sobre Nós

Somos uma empresa de engenharia para Infraestrutura e Geotecnia, com quase 30 anos de experiência e 900 obras executadas, com competência em Obras Rodoviárias e Ferroviárias, Obras Portuárias e Marítimas, Obras Subterrâneas e Mineração, Obras de Energia (incluindo Óleo e Gás) e Obras de Saneamento. E nosso propósito é apoiar nossos clientes no desenvolvimento e implantação de soluções de engenharia, bem como garantir a segurança dos cidadãos, a mobilidade urbana e a perenidade de ativos de infraestrutura privados e públicos, de forma inovadora, sustentável e segura.

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