SEEL Engenharia na Conferência nacional de PCHs e CGHs

SEEL Engenharia se apresenta como parceiro estratégico do setor hidrelétrico

O Setor de Energia Hidrelétrica está empenhado em unir a sua cadeia produtiva para impulsionar a ampliação das PCHs e CGHs em todo o Brasil. Um dos grandes empecilhos hoje para o impulsionamento deste setor são as questões regulatórias que criam obstáculos aos investimentos no curto prazo. Um licenciamento para obra de implantação de uma usina hidroelétrica hoje, por exemplo, pode levar mais de 10 anos. Buscar soluções para sanar problemas latentes, como este, além de combater o equivocado rótulo de que energia hidrelétrica gera fortes impactos ambientais, foram alguns dos pontos focais da 6ª Conferência Nacional de PCHs e CGHs, realizada pela Abrapch (Associação Brasileira de PCHs e CGHs), em Brasília (DF).

Mais do que estar presente no evento com três de nossos líderes, Eduardo França (Diretor Comercial), Eduardo Teixeira (Head da Unidade de Negócios Minas Gerais) e Gabriel Kingma (Gerente Comercial), a SEEL Engenharia se reuniu com Alessandra Torres (Presidente da Abrapch) no sentido de reafirmar compromisso da SEEL com a luta do setor hidrelétrico.

Durante o evento nossos representantes também conversaram com líderes de PCHs e CGHs no Brasil objetivando reafirmar a nossa empresa de infraestrutura como potencial parceira para obras, tanto para recuperação e revitalização quanto para implantação de novas usinas.


Potencial para novas usinas no Brasil

Segundo informação divulgada na Conferência, até o ano de 2030, metade das usinas operando em todo o planeta terá que passar por algum tipo de revitalização e/ou modernização visando se adequar aos padrões de segurança vigentes. No Brasil, por exemplo, o percentual de usinas com estruturas que precisam deste tipo de intervenção, é altíssimo.

Hoje no Brasil temos 1.147 PCHs e CGHs, sendo este número apenas um terço do potencial nacional. Para fins de comparação, a Alemanha, que em território é menor que Minas Gerais, tem mais de 7.300 PCHs e CGHs; os Estados Unidos mais de 10 mil e a China, líder mundial, possui nada menos do que 47.700 empreendimentos desse segmento.

Para os próximos 10 anos aqui no Brasil, toda a cadeia do setor produtivo de hidrelétrica no Brasil vai depender basicamente das PCHs que ainda serão construídas, já que não há no horizonte grandes projetos de UHE para os próximos anos Estimativa da Abrapch ratifica que o Brasil tem um potencial de investimento de R$ 131 bilhões para a construção de PCHs e CGHs. Este dado foi informado em ofício ao Ministério de Minas e Energia e incluiu a sugestão de revisão do Plano Decenal de Expansão de Energia e criação de um Programa Prioritário de Pequenas Hidrelétricas Ambientalmente Sustentáveis (PPPHS).


Sucesso em projeto rende premiação

O estado brasileiro com o maior número de PCHs é o de Minas Gerais. Em uma destas PCHs, nosso desafio foi garantir a segurança operacional do barramento visando adequar o ativo aos novos padrões de segurança estabelecidos para a geração de energia elétrica. Em complemento, a primeira fase da obra foi executada em um curto período de tempo para garantir que a PCH retomasse a produção de energia antes do período de cheia/chuvoso (concluída em menos de 6 meses).

Como solução, ampliamos a capacidade do vertedouro através da demolição e reconstrução da estrutura existente, por meio de duas fases de obra, sendo a primeira fase antes do período de cheias e a segunda após o mesmo. Essa obra nos colocou entre os melhores fornecedores do cliente.

Foto da primeira fase concluída

Energia limpa

O mundo deverá dobrar a sua atual capacidade instalada de geração de energia renovável até 2050, como forma de limitar o aquecimento global.

Dentro desta perspectiva, o aproveitamento de quedas d’água utilizadas para a construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) serão fundamentais, já que são consideradas fontes de geração de energia limpa e renovável.

Segundo apuramos até o fechamento deste artigo, apenas em território brasileiro, 110 PCHs e CGHs estão em construção ou aguardando licenciamento. Além disso, 594 pequenas usinas estão em fase de Despacho de Registro de Intenção à Outorga de Autorização (DRI) ou Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRS), para que o interessado requeira o Licenciamento Ambiental pertinente nos órgãos competentes na ANEEL. 

“Estes processos na ANEEL comprovam que o Brasil tem potencial para expandir a sua capacidade de geração de energia renovável proveniente de Pequenas Centrais Hidrelétricas em aproximadamente 300%”, afirma Alessandra Torres, Presidente da Associação Brasileira de PCHs e CGHs (Abrapch). Ela esclarece que, com um maior investimento em PCHs e CGHs, é possível diminuir a geração de usinas termelétricas, fazendo com que o Brasil produza uma energia mais limpa e mais barata.

O contexto das unidades geradoras de energia elétrica

MHC / Minicentrais e Micro Centrais Hidrelétricas funcionam aproveitando a vazão e as “quedas” de pequenos cursos hídricos para produção de energia elétrica, sem provocar interferências no ecossistema, operando pelo princípio da correlação entre energia cinética (vazão d’água L/s) com a energia potencial (desnível hidráulico m). Nos últimos anos, pequenas e micro centrais hidroelétricas (MCH) se tornaram uma alternativa atrativa pela facilidade de instalação e operação, baixo custo e confiabilidade.

CGH / Centrais Geradoras Hidrelétricas são usinas hidrelétricas ainda menores do que as PCHs, com potência igual ou inferior a 5 MW, mas com funcionamento semelhante a elas, com obras de execução bastante simplificadas e incentivos legais e descontos em tarifas setoriais em razão de seu porte pequeno.

PCHs / Pequenas Centrais Hidrelétricas são usinas hidrelétricas de tamanho e potência relativamente reduzidos, com potência instalada entre 5 MW e 30 MW e área de reservatório de até 13 km² (área alagada). Em razão de seu reduzido espaço físico, elas possuem custo de construção menor e podem ser implantadas em locais próximos a centros consumidores, representando uma boa opção para complementar a matriz energética brasileira.

UHE / Usinas Hidrelétricas são geradoras de grande porte, com capacidade de produção acima de 30MW/hr e com áreas alagadas para reservatório acima de 13km².

Usinas de menor porte (MCHs, CGHs e PCHs) apresentam características diferentes das usinas de grande porte (UHEs):

  • Exigem menor capital para investimento;
  • A burocracia é muito menor;
  • Os impactos ambientais são menores;
  • Permite a participação de investidores privados e com menor capital no mercado de energia.

Sobre Nós

Somos uma empresa de engenharia para Infraestrutura e Geotecnia, com quase 30 anos de experiência e 900 obras executadas, com competência em Obras Rodoviárias e Ferroviárias, Obras Portuárias e Marítimas, Obras Subterrâneas e Mineração, Obras de Energia (incluindo Óleo e Gás) e Obras de Saneamento. E nosso propósito é apoiar nossos clientes no desenvolvimento e implantação de soluções de engenharia, bem como garantir a segurança dos cidadãos, a mobilidade urbana e a perenidade de ativos de infraestrutura privados e públicos, de forma inovadora, sustentável e segura.

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